/Em Alferrarede/
Em plenas férias grandes… subia e descia aquela rua sem saída. Não era muito inclinada quem vinha da rua principal, era atravessada naquela direcção… pela estrada de alcatrão.
ALFERRAREDE
Em plenas férias grandes… subia e descia aquela rua sem saída. Não era muito inclinada quem vinha da rua principal, era atravessada naquela direcção… pela estrada de alcatrão.
Subia e
descia aquela rua passando pela porta de minha casa. Sem saída tornava-se isolada. Passava ali as minhas tardes.
Brincava com
uma miúda dessas idades, namorando com a inocência do olhar, correspondido na maneira meiga de falar.
E quando
estava sozinho… sentado nas escadinhas do meu cubículo, olhava as
estrelas, esses pequeninos emergentes pontinhos embrenhando meu delírio
noturno.
Passava um
meteorito do outro lado da Terra e eu sonhava que era uma fada que vinha
doutro mundo e me levava, voando junto com ela.
Esvoaçava, e
eu sonhava olhar perdido, apenas um… à porta e à janela… ali ficava
perdido sem jeito nenhum.