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segunda-feira, 12 de maio de 1997

DE MIM








MOSCAVIDE


DE MIM




Porque acordo neste envoltório, amando outro corpo, oferecido e não estranho? Que antes de ter sido, foi ser o que foi… e sou, sobrenome dum irmão germano.




Eu, sou gémeo que me invento
“Eu”, sou balança de corpo isento
Um e outro irmão, sou omnipresente…
Sou eu, e "eu" não sou quem de mim sente.




“Matéria inocente, me tornei parte aquém de Odin, estereotipia de mim… sentindo que era, donde sem saber donde, quimera solta por onde o mundo fôra - livre sim.”