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segunda-feira, 10 de março de 1997

DE MEU IRMÃO





DE MEU IRMÃO






Que missão pode um ser desempenhar neste mundo imenso… Deus chega, é suficiente razão? Partir numa tão breve passagem, voltar em tão curto espaço de tempo ou há algo mais verdadeiro… tem explicação? 

Que ser é este…palpita e não cede a existência?
Porque gosta tanto assim de sentir o tinir que o faz sentir vivo, ou os laços que unem o mesmo espírito como gémeos verdadeiros existentes na mesma pele do pensamento… o que dá força imortal para ser nas duas partes da gente, ou serão dois irmãos parecidos  num só mundo dividido… qual deles o mais real?

Que faz viver entre a noite e o dia solitário, sem claridade nem escuridão, perfeitos na ligação, senão o vazio ou a liberdade do sentir sem ninguém a seu lado…?
Únicos, estão unidos como a composição da rocha, sem declives nem desgaste, incompletos na formação de um sem outro.

Juntos podem sobreviver numa parte fora d’outra…

Se um cessa, o outro morre, deixam de ser um par, duas almas num corpo…um só envolto.