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quinta-feira, 21 de outubro de 2004

NA SAUDADE






NA SAUDADE



Quero sentir, não sofrer,
o que sinto não entender.

 Viver parecido não quero.
Perceber o palpitar do ser
a quem o corpo entrego…

Sem o ser de ti nado-vivo.

Na realidade, pouco a pouco
quero adormecer.

Sem ti, sem amar,
não sonho…

Parece que vou morrer!

E ao acordar…?
Morro!

Na saudade…