MOSCAVIDE
DE MIM
Porque acordo neste envoltório, amando outro corpo,
oferecido e não estranho? Que antes de ter sido, foi ser o que foi… e sou,
sobrenome dum irmão germano.
Eu,
sou gémeo que me invento
“Eu”,
sou balança de corpo isento
Um
e outro irmão, sou omnipresente…
Sou eu, e "eu" não sou
quem de mim sente.
“Matéria inocente, me tornei parte aquém de Odin,
estereotipia de mim… sentindo que era, donde sem saber donde, quimera solta por
onde o mundo fôra - livre sim.”
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