CIGARRO, REFLEXÃO E CATARRO
Quantas dessas vezes as saudades matavam e a solidão feria, ainda que esse amigo por entre os dedos, de coração vazio, quisesse substituir a necessidade de um beijo ou um carinho de um abraço materno, no meio de pensamentos e nostalgia de afectos.
Ao começar a
fumar, mostra-se aos outros que temos um cigarro e somos homens ao soprar fumo
pró ar.
Depois
cigarro atrás de cigarro, já não importa o que se fuma nem a arte de se
mostrar, porque o vício a nós, está agarrado.
Por fim,
fumar é um vício danado, é um prazer ao começar e um inferno para largar. Todo
o mundo sabe fumar.
Mais
depressa se está perto de falecer de que o tempo que se vive não ter.
È como no
último acto de amor, ter prazer para não mais viver… aproveitar o último
suspiro do dia, e coabitar tudo que nele contém vida antes de morrer.
Comecei aos
12, e aos 35 anos tive juízo, e deixei de fumar.
Costumo
dizer, que este, foi o acto mais inteligente que alguma vez resolvi tomar e porque
em vez de fumar, resolvi pensar.