/NA MEALHADA/
LEITÃO
Casa na
estrada, estrada nas casas...
Aqui, também morava na via pública, tal e qual a rua de um bairro com casas do lado e outro lado das casas, com uma pequena relva entre elas, e o movimento de carros e motas…
Algumas camionetas não ofereciam perigo, havia o jardim… e a rua era larga dos lados, embora um pouco tortas.
Aqui, também morava na via pública, tal e qual a rua de um bairro com casas do lado e outro lado das casas, com uma pequena relva entre elas, e o movimento de carros e motas…
Algumas camionetas não ofereciam perigo, havia o jardim… e a rua era larga dos lados, embora um pouco tortas.
Havia o
restaurante do mesmo lado, quando escapava de casa e seguia os carreiros do
relvado, ia ver o dono à tardinha, cá fora, assar no espeto o leitãozinho de
leite, rodando devagarinho o bichinho com todos os condimentos… besuntado de molhos
até ficar tostadinho, deixando o gosto tremendo, do crescer água na boca.
Era muito
amigo de meu pai, todos os fins-de-semana lhe dava um bom pedaço de leitão, e à
mesa nunca comi coisa tão boa, tão gostosa, com todos os paladares do céu e da Terra,
o verdadeiro manjar dos “Neves”, a companhia na família dos leitões.
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