Olá.
Sou um
pimpolho com a idade do momento… não podia ser outro, ainda que o destino faça
de mim um instrumento…
Falo até
ficar com a língua em cortisona… sei rir, mas não tenho costume de carpir…
apenas me impressiona.
Não é que
tenha sentimento de biscoito quando a decisão se admite frágil, mas que fazer
às células do corpo… transformá-las em glutões de boca ágil?
Serão os corações endurecidos, seres
insensíveis, inexistentes incapazes de sorrisos… por serem inacessíveis?
Não… já não há nada que seja novidade,
a não ser no céu de prata…talvez lá esteja a divina coragem que faça renascer
toda a humanidade.
Talvez fazer deles anõezinhos… em
vez de monstrosinhos, serão apenas formas no jeito de parecer e sentir com
todas as vibrações do ser. Me sirvam de lição para vencer todos os dias de
espera, o inferno que há na Terra pondo à prova a queima do coração.
Minhas
concavidades estão repletas de afeições.
Sou um
escravo do mar e das lágrimas salpicadas, dos sorrisos que a felicidade provoca
nos rostos derretidos em beijos…
Quem não
gosta de ser abraçado com meiguice dum corpo e lábios quentes nas faces?
Porventura
haverá maior mistério na noite, abraçar as estrelas todas do Universo no aperto
de dois abraços entre humanos e outras espécies?
Falando nas
maravilhas da terra, das enormes torres que separam os globos, na vastidão
imensa que o vácuo do espaço se torna, e nosso olhar não alcança… que milagre
haverá no Infinito, dois pontinhos cintilantes tão pequeninos, insignificantes
no seu tamanho e ao mesmo tempo tão grandes, se a maior grandeza que há no
Cosmos, são dois seres se abraçando com ternura, admirando os milhões de
estrelas na paixão deles nos seus dois mundos.
Não há planeta, sol ou outra coisa
qualquer,
seja da maneira que for,
que seja maior que o amor,
tenha por companheiros o silêncio,
as brumas do pensamento
e a passagem dos anos no tempo.
Assim
sou eu,
antes
diferente
e
agora parecido,
igual
a toda a gente…
Até
a essas letras de rodapé,
com
o nome que Deus me deu…
E
que nem sei qual é…
Tenha
existido?
*
Que a Página
Zero, não seja um zero à esquerda nem à direita, mas que venha ao centro dos
corações, de todos que nela estão representados, terem a razão de pronunciar
aos sete ventos, de dizer quanto é importante a amizade com emoções. Não são
números vazios, mas seres de alma cheia com amor de todos estes amigos, e que
se sentem acompanhados e amados sempre… gravados aqui nos corações como almas
puras eternamente.
ola vitor como sempre poeta
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