MENTE OCUPADA
Cogitar…
como posso?
Levo a mente
toda ocupada
de algo que
não há lugar
sem
consciente liberto
perdido de
teu pensamento.
Quando
acordo, penso
e logo vens
tu tremendamente
do contínuo
sonho do sono
seguido do
ininterrupto dia
lembrando o
tempo do segundo.
E eu
pergunto como retribuis,
inserida de
corpo
numa calada
alma,
como se o
mundo fossem dois
no sítio
onde não existe mais ninguém…
Caminhando,
levo-te colada
num perpétuo
sonho irreal
com olhar de
teu sorriso
imaginando o
paraíso
com rostos
que são o teu.
E por onde
quer que ande
transportas
como eu
em infinitas
máscaras
o retrato do
nosso fantasma
num cérebro
recordado.
E…
comigo trago
teu rosto
e o meu
levas no teu…
E não há
tempo para mais nada.
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