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quinta-feira, 18 de novembro de 2004

MENTE OCUPADA








MENTE OCUPADA





Cogitar… como posso?

Levo a mente toda ocupada
de algo que não há lugar
sem consciente liberto
perdido de teu pensamento.

Quando acordo, penso
e logo vens tu tremendamente
do contínuo sonho do sono
seguido do ininterrupto dia
lembrando o tempo do segundo.

E eu pergunto como retribuis,
inserida de corpo
numa calada alma,
como se o mundo fossem dois
no sítio onde não existe mais ninguém…

Caminhando, levo-te colada
num perpétuo sonho irreal
com olhar de teu sorriso
imaginando o paraíso
com rostos que são o teu.

E por onde quer que ande
transportas como eu
em infinitas máscaras
o retrato do nosso fantasma
num cérebro recordado.

E…
comigo trago teu rosto
e o meu levas no teu…

E não há tempo para mais nada.


















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