SEM DENODO
Pensei que eras tu
o
espaldar do corpo
alma sofrida…
o sinal do conforto
a condiscípula da vida.
Pensei que eras tu
plangência diabólica,
misérrimo vodu
parábola incómoda…
perdido passo no mundo
orneio que não busco.
Pensei que eras tu…
e novo remoçado padecimento
acoitou afligido bruxo,
quedou no murmurar do espavento
desgrenhado espírito que aturdo.
Pensei que eras tu
engano insólito,
escusa fraco modo.
Sou eu, patético muco.
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