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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

AO NASCER I







AO NASCER
I  


Nascemos…e ao nascer pensamos como seres imortais. O fomos em tempos idos profundos, uma espécie de animais…porque não sabemos o que é a partida dos mundos… caminharemos fantasmas atrás dos passos das almas.

Nascemos, e ao nascer pensamos como seres imortais… seremos muito mais! Uma forma de vida Superior a que nem os deuses conseguirão sobreviver, se na sua forma de viver não conhecerem a magia do mar,  a imortalidade na simples forma de amar.

Só conhecemos do ir, existencialismos puros, a poesia das flores... a natureza dos insectos voadores, empoleiradas em milhões de asas ao redor da arca redonda, ilha solta de volta tonta que é o céu azul mareado, nosso planeta amado.

Um peixe saltador do oceano intacto alteia e mergulha no momento exacto… o sol é ar aquecido pelo pular das vidas, não se deixa levar pelas águas arrefecidas que num dia das semanas, com descendentes de tentáculos nas subidas e actual estado queda de barbatanas… será gigante das águas fundas, desaparecido, como rei do tamanho sem permutas.













segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

AO MORRER II








AO MORRER

II



A morte não escolhe a porta…o espírito foge da matéria morta, não se convenceu ainda que não morre. Ao morrer partimos sem volta.
Andamos… não convencidos vagueamos.

A capa usada é a substância descartável de tal sorte se torna nosso parente com a idade.
Exímia na sua aventura eterna, usurpador de corpos pelos séculos fora… na nossa alma perpétua, abala, quando se prepara para ir embora.

O dia no mês com milhões de anos, os séculos de mistérios… que segredos mais antigos os mundos de muros incertos?
Se desvendam... que fórmulas com significado mágico existem?
… que os deuses escondem e insistem… fartos que estão do calendário do tempo, por serem intemporais, se admiram da morte ser mais eterna, o milagre de morrer ao ressuscitar, coisas dos mortais…

Que coisa estranha esta vida!
Mil e um pensamentos, tanta coisa bonita!
E não há sentir que aconteça por mais belo ou triste que seja, que não acabe no morrer vivo, no falecer do existir tido.