AO MORRER
II
A morte não escolhe
a porta…o espírito foge da matéria morta, não se convenceu ainda que não morre.
Ao morrer partimos sem volta.
Andamos… não
convencidos vagueamos.
A capa usada
é a substância descartável de tal sorte se torna nosso parente com a idade.
Exímia na
sua aventura eterna, usurpador de corpos pelos séculos fora… na nossa alma
perpétua, abala, quando se prepara para ir embora.
O dia no mês
com milhões de anos, os séculos de mistérios… que segredos mais antigos os
mundos de muros incertos?
Se desvendam...
que fórmulas com significado mágico existem?
… que os
deuses escondem e insistem… fartos que estão do calendário do tempo, por serem
intemporais, se admiram da morte ser mais eterna, o milagre de morrer ao
ressuscitar, coisas dos mortais…
Que coisa
estranha esta vida!
Mil e um
pensamentos, tanta coisa bonita!
E não há
sentir que aconteça por mais belo ou triste que seja, que não acabe no morrer vivo, no falecer do existir tido.
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