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sexta-feira, 4 de abril de 2008

TUMBA EM MÃO DE COLHER







TUMBA EM MÃO DE COLHER





Sair e voltar, uma mesma partida,
sem ter onde ir, o ir deixar acontecer
vai prometer… não vai fugir.

P’ra onde for… o abalar porfia
sem ter de cor encontros existentes,
haverá ausente, se conseguir.

Ir… sem ter onde ir como o advir,
vir, e sempre a correr sem parar;
se no trilho da escuridão encontrar
espectro em diapasão no partir.

Enquanto sucedâneo uma vez…

Impossível comandando não seguir
tanta folha bíblica ser como Ele fez…?

Tentar sentir, a quem não mente,
deixar esculpir mármore refulgente.













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